Os primeiros registros de vôo em um balão dirigível data do final do século XVIII e, desde então, vem crescendo o fascínio da experiência de ganhar os ares em balões, o que vem contribuindo com a popularização desta prática bem como o desenvolvimento de técnicas e equipamentos usados em vôo em balões.
As primeira competições entre balões dirigíveis datam do início do século XX, porém foi só na metade do século, quando os balões passaram á usar ar quente no lugar do gás hélio, essa prática tornou-se mais segura, uma vez que afastava o risco de incêndios dos balões - o que era comum, uma vez que o hélio é um gás altamente inflamável.
Com o crescente interesse por essa prática, começaram a ser criadas, a partir de então, os primeiros clubes, associações e festivais de balões, o que acaba levando também à organização das primeiras competições entre balões. Todas essas competições fizeram com que este esporte viesse a ser difundido ao redor do mundo inteiro e, embora o Brasil ainda não esteja no patamar dos países com maior numero de participantes, como por exemplo os EUA, que detém o maior numero de balões, vem crescendo a cada ano.
Basicamente, para que o balão possa voar, a prática consiste em infla-lo com ar quente, o que dimiue sua densidade e assim permite sua flutuação. Sua tragetória é determinada pela direção do vento, uma vez que não possuem um motor de propulsão e nem leme, como no caso de balões dirigíveis.
Os envelopes, nome dado aos balões própriamente ditos, podem ter formas das mais variadas, às vezes complexas como um castelo, outras vezes com formas de animais, porém a mais comum é a forma de uma mexirica, conhecida como NORMAL SHAPE.
Por tratar-se de uma aeronave, seu piloto é obrigado a ter uma licença específica emitida pela ANAC, assim como o balão deve ter uma matrícula registrada pelo mesmo órgao.
A capacidade de carga e de passageiros é determinada pela dimensão do envelope e também a quantidade de ar quente que este é capaz de armazenar em seu interior.
Atualmente, os balões de ar quente são usados em diversas ocasiões e com diferentes finalidades, como por exemplo na publicidade de produtos e divulgação de eventos, além de passeios de longas distâncias, vôos panorâmicos, mapeamento geográfico, e competições que são divididas em categorias diversas.
Por não usar combustível e não fazer uso de propulsão motorizada, o balão de ar quente pode ser considerado uma aeronave ecológicamente correta, já que não emite nenhum tipo de poluente na atmosfera e, ao mesmo tempo, nao gera poluição sonora, sem mencionar que é uma diversão tanto para quem voa quanto para quem admira a beleza que é vê-los em pleno vôo.
by BETO VALLE
Representação em miniatura de balão de ar quente, feito em cabaça, com cesta de reciclagem revestida com massa epóxi e decorada com cristal de quartzo.
by Beto Valle.
by Beto Valle.
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