Usados com frequencia nos dias atuais e podendo ser encontrados com grande facilidade e preços que chegam a ser irrisórios, os incensos tiveram origem no antigo Egito que é considerado o mais antigo produtor de incensos e que os usava para fins religiosos e espirituais.
Os incensos podem ser de várias formas, sendo que as mais conhecidas são as pastilhas, palitos e em pó, e são divididos em duas categorias: combustão direta, onde o próprio incenso vai queimando e liberando seu aroma combustão indireta, quando o incenso precisa de uma fonte de calor separada.
Usados com diversas finalidades, como na aromoterapia, em cerimônias religiosas, rituais de purificação, meditação ou mesmo apenas para perfumar ambientes, são produzidos a partir de fontes aromáticas de origem vegetal - plantas, flores ou madeira.
Na aromoterapia, ativam nossa sensibilidade, energizam pessoas e ambientes e favorecem a transmutação de energias. Cada essência tem ação específica para cada necessidade. Dentre as mais comuns, temos como exemplo: arruda (proteção espiritual e purificação), acácia (sono tranquilo), alecrim (combate a depressão), alfazema (proporciona tranquilidade), almíscar (sorte e intuição), camomila (acalmar e favorecer assuntos financeiros), jasmim ( resistência física), mirra (intuição), orquídea (purificação do ambiente de trabalho e auxilio na resolução de problemas práticos), patchuli (fertilidade), sândalo (evolução espiritual), violeta (combate às energias negativas), entre muitas outras essências e suas influências.
Outra relação pode ser observada na astrologia, tendo cada um dos signos do zodíaco ligação com uma ou mais essências aromáticas. Entre as mais relatadas podemos destacar: áries (mirra,ópium e almiscar), touro (sândalo, camomila e arruda), gêmeos (canela, âmbar e eucalípto), câncer (cânfora, jasmim e maçã rosada), leão (amor-perfeito, lótus e sândalo vermelho), virgem (canela e angélica), libra (eucalípto, cedro e jasmim), escorpião (flor do campo e lótus), sagitário (alfazema e sândalo amarelo), capricórnio (arruda e cravo-da-índia), aquário (flor-do-campo e rosa branca) e peixes (jasmim e ópium).
É também descrito como um meio que transporta nossos desejos, pensamentos , orações e mensagens para o mundo celestial.
Entre várias crenças, é comum a utilização de incensos e, entre os povos que dele fazem uso, se destacam os egípcios, hindus, gregos, judeus, budistas, romanos, cristãos, islâmicos, ciganos. Mesmo em cultos de magia, observa-se o uso de incensos, porém cada qual com uma finalidade e com uma maneira particular para este uso.
Normalmente recomenda-se, em rituais religiosos e espirituais, que antes de acender o incenso, faça-se uma mentalização e uma oração, e que seja feito em lugar sereno e que o incenso seja aceso com fósforos, para que elementos do ar ajudem na purificação do ambiente.
Nas igrejas católicas, em particular na celebração de missas, os incensos são queimados pelos padres, que representam a figura de Cristo, e os fiéis são incensados com a idéia de que um aroma agradável suba à Deus em Seu louvor. O incensário católico tem o nome de '' turíbulo''.
No Japão, a vareta de incenso é chamada de ''senkô'' e é posto diante um altar familiar durante uma oração em reverência ao falecimento nos em serviços funerais. É tradicional também o chamado caminho do incenso, ou '' kodô'', que consiste na queima do incenso como uma forma capaz de desenvolver um senso referente ao aroma e promover a tranquilidade mental. Comum também, é ser usado como demonstração de hospitalidade ao receber convidados, frequentemente na cerimônia do chá, ou ''chadô'', com o ambiente perfumado pelo aroma de incenso.
by BETO VALLE
by BETO VALLE
No cotidiano, é comum se fazer uso de incensos com o simples propósito de tornar o ambiente agradável e aconchegante, através do aroma que ele exala, e pode-se encontrar incensários com as mais diferentes formas e motivos que, muitas vezes, enriquecem a decoração do ambiente, além de sua finalidade básica de suporte para o incenso propriamente dito.
Incensário em forma de duende, feito com massa epóxi, sentado em uma pedra de coral branco, tendo ainda o cabo do cogumelo feito com talo de alho, como representação da natureza vegetal. Possui ainda um cristal de quartzo, com a finalidade de conceber uma energização maior à peça.
by Beto Valle.
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